O AEROCLUBE

Segurança de Voo - Safety

O Aeroclube de Caxias do Sul é uma instituição que a mais de 70 anos opera aeronaves de pequeno porte com fins de desporto e instrução de aviadores! Esta bagagem de mais de sete décadas faz com que o padrão operacional da instituição esteja bem enraizado no dia a dia dos voos realizados.

A segurança de voo é um dos preceitos mais antigos e importantes para a aviação! Na virada do milênio e também nos últimos anos este tema ganhou notória visibilidade para operadores e também para as agências e organizações reguladoras. Impedir que um acidente ocorra é praticamente impossível na sua totalidade porém reduzir drasticamente a possibilidade do mesmo ocorrer é sim totalmente atingível.

No âmbito da segurança de voo, o Aeroclube de Caxias do Sul vem capacitando profissionais com cursos na área que são ministrados por profissionais da Agência Nacional de Aviação Civil e também do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes, esta capacitação vem de encontro ao interesse que a instituição tem em manter um nível aceitável e seguro nas operações diárias e também prover a atualização necessária dos procedimentos executados com os recomendados pelo padrão internacional.

Neste espaço você poderá entender um pouco mais sobre segurança de voo e seus conceitos, bem como terá instruções para também ajudar na segurança de voo das operações diárias de nossa cidade.

O que é SIPAER;

O SIPAER é o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, cujo órgão central é o CENIPA. Esse Sistema é formado por Elos, que podem ser órgãos, setores ou cargos, responsáveis por gerenciar a Segurança de Voo nas organizações.

O que é CENIPA;

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) é a Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pelas atividades de prevenção de acidentes aeronáuticos, dentre elas a investigação de ocorrências da aviação civil e militar. Sendo a investigação uma ferramenta de prevenção, significa que, depois de investigar, o CENIPA emite Recomendações de Segurança de Voo para alertar a comunidade aeronáutica dos fatores que contribuíram para o acidente e, dessa forma, buscar evitar que situações semelhantes se repitam. O CENIPA dispõe de Programas e Cursos como outras ferramentas de prevenção de acidentes. Dentre os Programas mencionamos o Gerenciamento do Risco Aviário, Gerenciamento do Risco Baloeiro, Incursão em Pista, F.O.D. (Dano causado por objeto estranho - sendo esta a designação internacional), além do Relatório Confidencial de Segurança de Voo e o Relatório de Prevenção.

A Investigação;

Sendo o Brasil participante da OACI (Organização de Aviação Civil Internacional) e signatário da Convenção de Aviação Civil Internacional, realizada em Chicago, de 1944, assume o compromisso de cumprir com os acordos firmados. No Anexo 13 a essa Convenção define-se que a investigação só será realizada com o objetivo de prevenir futuros acidentes. Assim os trabalhos do CENIPA não determinam culpa, cabendo esta responsabilidade à investigação policial.

 Os SERIPA's;

No ano de 2007, foram criadas sete novas Organizações Militares denominadas Serviço Regional de Investigação e Prevenção
de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA), encarregadas do planejamento, gerenciamento e execução das atividades de Segurança de Voo nas suas respectivas áreas de atuação. Distribuídos pelo território brasileiro, os SERIPA facilitam a disseminação da doutrina de segurança de voo no país. Os SERIPA são subordinados, técnica e operacionalmente ao CENIPA e ,administrativamente, aos Comandos Aéreos Regionais (COMAR).

Em uma ocorrência, o que fazer;

1. Ações imediatas à EMERGÊNCIA:
Em primeiro lugar preste socorro às vítimas e, se possível, faça contato com a autoridade policial / bombeiros da localidade, informando o local da ocorrência, tipo de acidente e riscos associados, como vazamento de combustível ou perigo de incêndio.
As operações de salvamento tem prioridade. Na sequência procure comunicar a ocorrência com a maior brevidade possível.
2. Contatos do SERIPA V:
Endereço: Av. Guilherme Schell, 3950 - Bairro Niterói -Canoas / RS CEP 92200-630 Tel/Fax: (51) 3472-9928 / 3466-0180 Celular do Oficial de Sobreaviso: (51) 9268-3043 Celular do Auxiliar de Sobreaviso: (51) 9283-5207 Seção de Investigação: (51) 3466-0180
3. Procedimentos:
3.1. Comunicação de acidentes, incidentes ou ocorrência desolo:
a) A comunicação da ocorrência deverá ser realizada no site do CENIPA através do seguinte endereço: http://www.sigipaer.aer.mil.br. Neste site deve ser selecionado a opção “Notificar uma ocorrência”;
b) O proprietário/operador deve comunicar imediatamente, assim que tiver ciência, à Equipe de Sobreaviso do SERIPA V nos celulares citado no item 2; e
c) Qualquer pessoa que tomar conhecimento do fato deve fazer a comunicação, por telefone ou internet, conforme Lei 7565, 19Dez1986.
4. Preserve o local da ocorrência aeronáutica:
Se estiver no local do acidente antes da chegada das autoridades aeronáuticas, evite que sejam deslocadas ou removidas qualquer das partes da aeronave, exceto as necessárias para prestar assistência as vítimas.
5. Seja cauteloso;
Os locais das ocorrências aeronáuticas podem conter produtos nocivos, incluindo materiais tóxicos, inflamáveis e explosivos.
6. Sua colaboração é essencial;
As declarações que prestar ao SIPAER e seus órgãos de investigação serão apenas usadas para efeitos de prevenção de acidentes.

Conceito de Segurança de Voo;

É o estado no qual o risco de lesões à pessoas e/ou danos a bens (equipamentos ou estruturas) se reduzem e se mantém em um nível aceitável ou abaixo desse, por meio de um processo contínuo de identificação de perigos e gerenciamento dos riscos.

O que é SGSO (Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional)?

É um conjunto de ferramentas gerenciais e métodos organizados para apoiar as decisões a serem tomadas por um provedor de serviço da aviação civil em relação ao risco de suas atividades diárias. O Aeroclube de Caxias do Sul encontra-se com seu SGSO a pleno e com os processos do mesmo em funcionamento no seu dia a dia para garantir que segurança de voo permeie o dia a dia da instituição.

Qual é o foco do SGSO?

O foco do SGSO está na melhoria contínua da segurança operacional. Entende-se por segurança operacional o estado no qual o risco de lesões às pessoas ou danos aos bens é reduzido ou mantido em um nível aceitável, ou abaixo do mesmo, por meio de um processo contínuo de identificação de perigos e gerenciamento dos riscos.

Quais são os processos-chave de um SGSO?

• Identificação de perigos: conjunto de atividades voltadas para identificação de perigos relacionados ao Aeroclube.
• Reporte de Eventos de Segurança Operacional (ESO) – processo de aquisição de dados e informações relacionados à segurança operacional.
• Gerenciamento de riscos: processo padronizado para avaliação e definição de medidas de controle de riscos.
• Medição de desempenho: ferramentas gerenciais definidas para avaliar se os objetivos de segurança operacional do Aeroclube estão sendo atingidos.
• Garantia da qualidade: conjunto de atividades voltadas para padronização da prestação do serviço conforme critérios estabelecidos de desempenho.

Quais são os papéis e responsabilidades dentro do SGSO?

• A alta direção, representado pelo seu executivo líder(presidente), é responsável e presta contas em relação ao estabelecimento do SGSO e alocação dos recursos necessários ao suporte e manutenção de um SGSO efetivo.
• O pessoal alocado em nível gerencial(Gestor de Segurança Operacioanl) é responsável pela implantação, manutenção e adesão ao SGSO em suas áreas.
• Todos os empregados são responsáveis pela identificação e reportes de perigos, além de participarem com contribuições para melhoria da segurança operacional.

Como o SGSO pode trazer benefícios para o Aeroclube de Caxias do Sul?

• Proporciona tomada de decisões com base em mais e melhores informações.
• Melhora a segurança operacional reduzindo o risco para a ocorrência de acidentes.
• Melhor alocação de recursos, proporcionando mais eficiência e redução de custos.
• Reforça uma cultura de segurança operacional no dia a dia da instrução de voo e voos desportivos.
• Demonstra o devido comprometimento do Aeroclube de Caxias do Sul com a segurança operacional.

Quais são as qualidades principais evidentes nas organizações que possuem um SGSO efetivo?

• Alta direção comprometida com a melhoria da segurança operacional e pessoal comprometido a alcançar os objetivos de desempenho da segurança operacional.
• Clara percepção sobre o que é um SGSO e sobre o que deve ser feito para melhorar a segurança operacional.
• Orientação para alocação equilibrada dos recursos visando enfrentar todos os riscos, o controle e a mitigação viável do risco.
• Prática de comunicação aberta através do Aeroclube que é abrangente e transparente, além de não punitiva, quando necessária.
• Cultura organizacional que continuamente busca a melhoria.

O que o SGSO não é?

• Auto-regulação ou desregulação.
• Responsabilidade ou compromisso de um só departamento.
• Substituto ao programa de vigilância operacional do Estado.
• Fardo sem objetivo.
• Simples conjunto de requisitos a serem cumpridos que continuamente buscam a melhoria.

O que o SGSO propicia?

• Trabalhar sob processos existentes.
• Integração com outros sistemas de gerenciamento, proporcionando um conjunto flexível para organização e orientação das atividades do Aeroclube.
• Demonstração de boas práticas de negócios.

Qual a diferença entre SGSO e o Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ)?

• O SGSO é focado em aspectos da segurança operacional do Aeroclube.
• SGQ é focado nos serviços e produtos do Aeroclube.
• Enquanto SGQ é focado em conformidade, o SGSO é focado nos perigos. Ambos, não conformidades e perigos, podem impactar a segurança operacional.
Ambos os sistemas aumentam a segurança operacional e são ferramentas complementares. Você não terá um SGSO efetivo sem aplicar os princípios de SGQ, que irão controlar os processos e procedimentos de identificação de perigos e controle/mitigação de riscos, garantindo que funcionem como previsto e promovendo uma melhoria contínua.

Qual é a diferença entre SGSO e um Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos?

Um SGSO está fundamentado sobre uma abordagem sistêmica e gerencial primordialmente proativa/preditiva, identificando os riscos de segurança operacional existentes no sistema antes que um evento indesejado ocorra.
Considera perigos e riscos que impactam no Aeroclube, bem como inclui ferramentas e métodos para controle desses riscos. Um programa de prevenção de acidentes aeronáuticos é fundamentalmente reativo e com atuação pontual, não abrangendo todo o provedor de serviço.

O Erro Humano;

Pesquisas apontam que o erro humano é o fator que mais contribui para os incidentes na aviação. Mesmo pessoas competentes cometem erros e assim, devem ser aceitos e tratados como um componente normal em qualquer sistema onde humanos interajam com a tecnologia. Pesquisas também apontam que são cometidos muitos erros operacionais antes que um evento grave maior ocorra. Dentre outros, o exemplo acima faz com que a alta direção do Aeroclube de Caxias do Sul entenda e  garanta recursos para o aprimoramento da segurança operacional nas atividades diárias. Treinamentos, informativos, reuniões operacionais, são ferramentas utilizadas para que todos os envolvidos nas operações tenham a capacidade de tornarem-se ativos em um momento de necessidade agindo preventivamente a todo o momento.

O Desvio;

Omitir ou realizar parcialmente um procedimento conhecido não é um erro, mas sim um desvio e este deve ser evitado e tratado tanto quanto um erro, pois também é grande fonte geradora de graves ocorrências. O padrão operacional do Aeroclube de Caxias do Sul está voltado para a garantia de que a metodologia de melhores práticas recomendada pela Agência Nacional de Aviação Civil e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes sejam seguidas e totalmente aderentes ao processo decisório. Manuais de padrão operacional e regulamentos internos conduzem instrutores, alunos e demais atuantes a manter um curso de atividades seguras no seu dia a dia.

O Estereótipo da Segurança;

Cuidado com aquelas instituições que dizem que a segurança vem em primeiro lugar. Analise que qualquer organização comercial tem objetivos de produção e rendimentos e segurança operacional não pode ser levada por elas em primeiro lugar, caso contrário iriam à falência rapidamente. O correto gerenciamento do estereótipo (dilema) da segurança é aplicar racionalmente os recursos disponíveis em segurança e na produção para que o nível aceitável de segurança seja mantido e a produtividade traga o lucro esperado. Com base nisso, o Aeroclube de Caxias do Sul no âmbito da administração e gerência está totalmente comprometido em prover recursos para o setor de segurança de voo. O investimento em segurança se realizado de forma consciente, leva o Aeroclube de Caxias do Sul a um nível de excelência renomado, o qual sempre se manteve durante os mais de 70 anos de atividades ininterrúptas.

Ações Reativas, Preventivas e Preditivas para a Segurança;

De fato quanto se reage a alguma coisa, temos a indicação de que algo aconteceu. No âmbito da segurança, o incidente e acidente devem ser evitados e não tratados reativamente. Isso e mais nada fez com que métodos de prevenção fossem adotados no dia a dia da operação aeronáutica para evitar a ocorrência de situações de perigo. Com o passar do tempo, o sistema de segurança global foi se tornando ultra seguro, isso fez com que passássemos a agir preditivamente, ou seja analisando informações e tendências do dia a dia das operações que pudéssemos utilizar como “previsão” ou um modo mais aguçado de prevenir uma ocorrência grave.

Uma cultura organizacional que favorece práticas seguras, incentiva a comunicação sobre segurança e gerencia ativamente  a segurança com a mesma atenção que trata a gestão financeira, pode ser considerada parte de uma sistema seguro. O Aeroclube de Caxias do Sul conta com seu pessoal para manter atitudes reativas (quando necessário), preventivas a todo o momento e preditivas em seu setor de segurança de voo que analisa as informações dos voos realizados a todo o momento na busca por possíveis desvios operacionais que somados a outros fatores podem vir a ocasionar um acidente.

Perigo – Condição, objeto ou atividade  que potencialmente pode causar lesões às pessoas, danos a bens, perda de pessoal ou redução da habilidade para desempenhar funções.

Consequência – Resultado consumado do potencial de um perigo.

Não confundir os perigos com suas consequências  pois podemos ocultar a real natureza ou origem dos perigos e impede na identificação de outras consequências. No âmbito da busca por perigos e classificação dos riscos, o Aeroclube de Caxias do Sul atualiza veemente sua base de dados e realiza sasonalmente reavaliações de condições latentes, para que a mudança do âmbiente por si só não cause maiores riscos àqueles os quais o mundo da aviação já está inserido e tem como gerenciáveis.

RELPREV - RELATÓRIO DE PREVENÇÃO

A finalidade do RELPREV é reportar uma situação de perigo real ou potencial e as ações corretivas necessárias para neutralizá-la. Essa importante ferramenta visa manter o estado de alerta sobre as condições que possam gerar acidentes, pois com o passar do tempo a percepção diminui, levando a organização a não perceber os perigos.

O Aeroclube de Caxias do Sul mais uma vez demonstra proatividade em seus processos de segurança e disponibiliza a todos os envolvidos com as operações aéreas um link para download do formulário padrão para o preenchimento de um RELPREV caso verifiquem alguma situação anormal nas operações do dia a dia, do Aeroclube ou de qualquer outra aeronave nas proximidades.

CLIQUE AQUI PARA FAZER O DOWNLOAD DO FORMULÁRIO RELPREV.

OBS; O relator precisa somente preencher os dados da primeira página. A identificação não é obrigatória e após preenchido este formulário pode ser encaminhado para o email; segvoo@aeroclubecaxias.com.br

 

Exemplos motivação para o preenchimento de RELPREV; 

Quando verificado que haja;

- Fadiga / Carga de Trabalho
- Incidentes fisiológicos com tripulantes
- Previsão meteorológica incorreta
- Deficiente apoio de infra-estrutura
- Controle de tráfego incorreto ou inadequado
- Fumo em área proibida
- Não utilização de EPI
- Excesso de velocidade na área operacional
- Passageiro transitando em local impróprio
- Comportamento anormal dos operadores ou tripulantes:
- Estresse
- Uso de drogas
- Sinalização deficiente
- Deficiências em programas de instrução ou treinamentos
- Deficiência nas publicações
- Deficiência nos auxílios à navegação e
- Toda situação que achar necessário reportar.

Com um RELPREV bem implantado, com pessoas motivadas e uma resposta adequada dos que trabalham com segurança de voo, o Aeroclube de Caxias do Sul acredita que está caminhando para uma ação pró-ativa em relação à prevenção de acidentes, contribuindo para a lucratividade da empresa e a preservação do seu patrimônio bem como excelência na formação de profissionais que ingressarão no mercado de trabalho e levarão em sua bagagem procedimentos otimizados acerca da segurança operacional.

PERIGO AVIÁRIO

Assim como em situações administrativas, a questão operacional tem sido fortemente impactada nos últimos anos com o perigo aviário. As aves que são as verdadeiras proprietárias do ceus acabam por ser um perigo aos aviões que diariamente cortam os céus com os mais variados objetivos.

As colisões apresentam características associadas à operação das aeronaves, ocorrendo predominantemente abaixo de 3000 pés de altura, isto é, na parte do espaço aéreo que as aves se encontram na maior parte do tempo. O gerenciamento do risco aviário, para ser eficiente, deve contar com ações locais de coleta de dados e da observação dos fatores atrativos, considerando-se que as aves, como qualquer outro animal, sempre procurarão instintivamente saciar suas necessidades básicas, como: alimento, água, locais para descanso e procriação.

Na grande maioria dos municípios brasileiros, o crescimento da população associado à ocupação desordenada do solo urbano, aos sistemas de coleta de resíduos sólidos pouco abrangentes e eficientes, à demanda por locais para destinação destes resíduos e às condições inadequadas de saneamento básico são fatores contribuintes para o risco aviário.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008, 50,8% dos municípios brasileiros lançavam seus resíduos em vazadouros a céu aberto, os famosos “lixões”. Além disso, diversos municípios afirmam que têm aterros controlados ou sanitários, mas, talvez por desconhecimento, não cumprem os procedimentos previstos nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 15849:2010, 8849:1985, 8419:1992 e 13896:1997.

Na tentativa de incentivar os reportes de avistamento e/ou colisão com aves, o Aeroclube de Caxias do Sul disponibiliza abaixo o link para que seja feito o reporte de perigo aviário em voo por tripulantes ou pessoal da aviação em geral.

http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/sigra/perigoAviarioExt.php

RAIOS LASER CONTRA AERONAVES

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) registru, só nesse ano, 1.434 notificações de emissão de raio laser. As informações foram enviadas por pilotos de todo o Brasil. O estado de São Paulo aparece com o maior número de relatos (282), mas é o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, de Brasília, que lidera o ranking com 103 invasões de laser a cabines de aeronaves, seguido pelo aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte com 96 registros.

A ação de apontar uma caneta de raio laser verde para um avião pode ser enquadrada como crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, previsto no artigo 261 do Código Penal Brasileiro. A lei prevê de dois a cinco anos de cadeia, porém caso haja um acidente com mortes, o responsável pode ser condenado a até 12 anos. A caneta de laser verde, que tem um alcance de cerca de 300 metros, é vendida abertamente no mercado a qualquer pessoa. O link abaixo pode ser usado para reportar o avistamento de raios laser durante uma fase de voo.

http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/raio_laser/index

RCSV - RELATÓRIO AO CENIPA PARA SEGURANÇA DE VOO

Ainda no incentivo do reporte voluntário, o CENIPA disponibiliza o formulário on-line chamado RCSV;

O RCSV é uma importante ferramenta de prevenção de acidentes aeronáuticos e de gerenciamento de risco. Foi criado com base no conceito da voluntariedade, preservação da fonte e não punibilidade;

Destina-se ao relato de situações de potencial de perigo;
Qualquer pessoa poderá preenchê-lo e enviá-lo ao CENIPA; e
Após a análise do RCSV, o CENIPA contactará a autoridade competente, solicitando a adoção de ações para eliminar o perigo ou mitigar os riscos.

Acesse o link abaixo e preecha o RCSV para a situação que você julgou incorreta e inapropriada.

http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/paginas/rcsv.php

OBS; Este formulário requer a identificação completa do relator para fins de armazenamento e resposta. Também necessita da(s) matrícula(s) da(s) aeronave(s) envolvida(s).

O Aeroclube coloca-se à disposição de todo e qualquer interessado no assunto segurança de voo para dúvidas e questionamentos.

Atenciosamente,

Departamento de Segurança de Voo

segvoo@aeroclubecaxias.com.br
54- 3213 2611

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